quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Soul


Soul (em inglês: alma) é um gênero musical dos Estados Unidos da América que nasceu do rhythm and blues e do gospel durante o final da década de 1950 e início da década de 1960 entre os negros. Durante a mesma época, o termo soul já era usado nos EUA como um adjetivo usado em referência ao afro-americano, como em "soul food" ("comida de negro"). Esse uso apareceu justamente numa época de vários movimentos de liberalismo social, tanto com a revolução dos jovens com o uso das drogas, como os movimentos anti-guerra e anti-racial. Por consequência, a "música soul" nada mais era que uma referência a música dos negros, independente de gênero.
Durante a década de 1960, surgiu até o programa de televisão estadunidense Soul Train, que apresentava os sucessos das canções dos negros daquele país, independente do gênero do sucesso musical. Ainda no rhythm and blues, a popular dupla Sam & Dave escreveram um sucesso que ressurgiu mais tarde no filme Blues Brothers, no qual interpretam a canção "Soul Man". Sua letra cita "(...) eu sou um homem negro (...)".

Rhythm and Blues


Rhythm and Blues ou R&B foi um termo comercial introduzido no Estados Unidos no final de 1940 pela Revista Billboard. O termo teve uma série de mudanças no seu significado. Começando na década de 1960, após este estilo de música contribuiu para o desenvolvimento do rock and roll ", o termo R&B passou a ser utilizado - especialmente por grupos branco - para se referir a estilos musicais que se desenvolveu a partir do blues e associado eletric blues, bem como gospel e soul music. Até a década de 1970, o conceito de rhythm and blues estava sendo usado como um termo para descrever a soul e funk. Desde a década de 1990, o termo R&B Contemporâneo é utilizado principalmente para se referir a uma versão moderna de influencias de soul e funk na música pop. Em suas primeiras manifestações, o chamado rhythm and blues era uma versão negra de um predecessor do rock. Foi fortemente influenciado pelo jazz, particularmente pelo chamado jump blues (Blues em andamento acima, mais precisamente o boogie woogie, influenciado por big bands, especificamente o swing)[1] assim como pelo gospel. Por sua vez, também influenciou o jazz, dando origem ao chamado hard bop (produto da influência do rhythm and blues, do blues e do gospel sobre o bebop) e posteriormente ao Jazz Fusion e Smooth Jazz. Os músicos davam pouca atenção às distinções feitas entre o jazz e o rhythm and blues, e geralmente gravavam nos dois gêneros. Várias bandas (como as que acompanhavam os músicos Jay McShann, Tiny Bradshaw, e Johnny Otis) também gravavam rhythm and blues. Mesmo um ícone de arranjos bebop como Tadd Dameron também produziu arranjos R&B para Bull Moose Jackson, e trabalhou dois anos como pianista de Bull Moose após se estabelecer como músico de bebop. Um dos nomes que se destacou neste gênero foi Muddy Waters.
Não foi só no cenário pop dos EUA, mas também no do Reino Unido durante os anos 60, que o R&B atingiu seu auge de popularidade. Sem sofrer o mesmo tipo de distinção racial que limitava sua aceitação nos EUA, os grupos musicais britânicos rapidamente adotaram este estilo de música, e grupos como os Rolling Stones e The Animals levaram o rhythm'n'blues a grandes platéias.
O termo caiu em desuso nos anos 60, e foi substituído por soul e Motown, porém ressurgiu nos últimos anos para designar a música negra norte-americana abrangendo o pop, fortemente influenciado pelo hip hop, pelo funk, e pelo soul. Neste contexto, só a abreviatura R&B é usada, e não a expressão toda.

Alicia Keys


Alicia Augello Cook nasceu em Manhattan, EUA, em 1981. Aprendeu a tocar piano com 7 anos e aos 14 já compunha suas canções. Em 1997, gravou "Dah Dee Dah (Sexy Thing)", sua primeira música, integrando a trilha sonora do filme “MIB - Homens de Preto”.

Com 20 anos apenas, lançou o primeiro disco, “
Songs in A Minor”, cujo título faz referência à música clássica, uma das influências da cantora. Das 15 faixas, 4 foram lançadas como singles: “Fallin'”, “A Woman's Worth”, “How Come You Dont Call Me” e “Girlfriend”. O álbum estreou no topo da  lista dos mais vendidos, batendo a vendagem de mais de 235 mil cópias na primeira semana.

Dois anos se passam e Alicia Keys grava o segundo álbum: “
The Diary of Alicia Keys”. Foi o disco de maior vendagem da cantora, atingindo mais de 600 mil cópias no primeiro mês e recebendo o prêmio de Melhor Álbum de R&B no Grammy 2005. O álbum fez um enorme sucesso com as músicas “You Dont Know My Name” (Melhor Canção de R&B) e “If I Aint Got You” (Melhor Performance Vocálica Feminina de R&B).

Em 2005, gravou o “
Unplugged (Acústico MTV)”, reunindo alguns de seus sucessos e recebendo indicação para 4 categorias do Grammy. Após dois anos, chega às lojas o mais novo trabalho da cantora, “As I Am”. O primeiro single foi “No One”, ficando durante onze semanas seguidas entre as três melhores na parada americana. O segundo, “Like You'll Never See Me Again”, conquistou o primeiro lugar no top de R&B.